Principais Notícias do Cenário Legislativo Nacional:

  • Câmara aprova fim de juros por atraso em imóvel do Minha Casa Minha Vida

    Câmara aprova fim de juros por atraso em imóvel do Minha Casa Minha Vida

    Comissão da Câmara Aprova Proibição de Cobrança de Juros em Atrasos no Minha Casa, Minha Vida

    Em uma decisão que marca um avanço significativo na proteção dos beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida, a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que proíbe a cobrança de juros por atrasos na entrega de imóveis além do prazo legal. Essa medida reforça as diretrizes estabelecidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e visa garantir maior transparência e responsabilidade no mercado imobiliário.

    Entenda a Proposta de Lei

    A proposta, que substitui o Projeto de Lei 5330/19 de Edna Henrique, estabelece que os contratos do programa Minha Casa, Minha Vida devem fixar claramente o prazo para a entrega do imóvel. Caso haja a necessidade de prorrogação, esta poderá ocorrer por até 180 dias corridos, conforme a Lei de Incorporações Imobiliárias (Lei 4.591/64).

    • Proibição da cobrança de juros após o prazo de entrega das chaves, incluindo a possível prorrogação.
    • Fixação de prazos claros para a entrega dos imóveis, garantindo previsibilidade aos beneficiários.
    • Incorporação das diretrizes do STJ para assegurar a proteção dos compradores.

    Impactos para os Beneficiários do Programa

    Segundo o relator do projeto, deputado Saulo Pedroso (PSD-SP), os atrasos na entrega dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida têm causado um impacto negativo significativo nas famílias beneficiadas. Muitos acabam enfrentando custos adicionais com aluguel ou morando em condições inadequadas enquanto aguardam a entrega de suas casas.

    • Redução das despesas adicionais com aluguel durante o período de atraso.
    • Maior segurança jurídica para os beneficiários na hora de adquirir um imóvel.
    • Estímulo à responsabilidade das construtoras em cumprir os prazos estabelecidos.

    Conformidade com as Diretrizes do STJ

    A proposta aprovada incorpora diretrizes estabelecidas pelo Superior Tribunal de Justiça, que já havia orientado sobre prazos de entrega, indenizações e a proibição da cobrança de juros em casos de atraso. Essa conformidade legal garante que a medida esteja alinhada com as decisões judiciais, fortalecendo a proteção dos consumidores.

    • Alinhamento com as decisões do STJ para uma aplicação mais eficaz da lei.
    • Garantia de que as práticas das construtoras estejam em conformidade com as normas legais.
    • Fortalecimento da confiança dos beneficiários no programa Minha Casa, Minha Vida.

    Passos Futuros para a Aprovação da Lei

    Após a aprovação na Comissão de Desenvolvimento Urbano, o projeto seguirá para análise nas comissões de Finanças e Tributação, Constituição e Justiça e Cidadania. Se aprovado nessas instâncias, o projeto seguirá para o Senado, onde também passará por revisão e votação antes de se tornar lei.

    1. Análise nas comissões de Finanças e Tributação.
    2. Revisão pelas comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania.
    3. Aprovação no plenário da Câmara dos Deputados.
    4. Revisão e aprovação no Senado Federal.
    5. Sancionamento presidencial e publicação oficial.

    Repercussão e Reação Pública

    A aprovação inicial da comissão foi bem recebida por beneficiários do programa e organizações de defesa do consumidor. Muitos consideram a medida um avanço na garantia dos direitos dos adquirentes de imóveis, conferindo maior segurança e previsibilidade financeira.

    • Beneficiários expressam alívio pela possibilidade de evitar custos extras.
    • Organizações de defesa do consumidor aplaudem a iniciativa como proteção essencial.
    • Construtoras enfrentam maior pressão para cumprir os prazos estabelecidos.

    Desafios e Considerações Finais

    Apesar do progresso, a implementação da nova legislação dependerá da colaboração entre diferentes atores do setor imobiliário. Será essencial monitorar de perto o cumprimento dos prazos por parte das construtoras e assegurar que haja mecanismos eficazes de fiscalização para garantir a aplicação da lei.

    • Necessidade de mecanismos de fiscalização eficazes.
    • Colaboração entre governo, construtoras e beneficiários.
    • Monitoramento contínuo para avaliar o impacto da legislação.

    Conclusão

    A aprovação deste projeto na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados representa um passo importante na proteção dos beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida. Ao proibir a cobrança de juros por atrasos na entrega dos imóveis, a medida visa garantir maior segurança e responsabilidade no mercado imobiliário, beneficiando milhares de famílias brasileiras.

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  • Câmara aprova projeto que agiliza combate a incêndios e desastres climáticos

    Câmara aprova projeto que agiliza combate a incêndios e desastres climáticos

    Câmara Aprova Projeto que Revoluciona Ações Emergenciais Contra Desastres Climáticos e Incêndios

    A crescente frequência e intensidade de desastres climáticos e incêndios florestais têm exigido respostas mais ágeis e eficazes por parte do poder público. Pensando nisso, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto inovador que facilita significativamente as ações emergenciais nessas situações. Neste post, vamos explorar as principais mudanças trazidas pelo Projeto de Lei 3469/24, como ele impacta a gestão de desastres no Brasil e quais benefícios ele promete para estados e municípios em momentos de crise.

    O Que Trata o Projeto de Lei 3469/24?

    De autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), o Projeto de Lei 3469/24 visa aprimorar a resposta a desastres climáticos e incêndios florestais, simplificando processos burocráticos e ampliando os recursos disponíveis para enfrentamento dessas emergências. A aprovação do projeto na Câmara dos Deputados marca um avanço significativo na gestão de crises ambientais no Brasil.

    Principais Alterações e Facilidades

    • Repasses Diretos: O projeto permite que recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) sejam repassados diretamente para estados e municípios sem a necessidade de convênios prévios, agilizando o atendimento em situações de emergência.
    • Contratação de Brigadistas e Tripulações Estrangeiras: Facilita a contratação de brigadistas e tripulações estrangeiras para auxiliar no combate a incêndios, garantindo uma resposta mais rápida e eficiente.
    • Flexibilização de Exigências Burocráticas: Reduz a burocracia envolvida na liberação de recursos e contratação de serviços, permitindo uma ação emergencial mais célere.
    • Ampliação das Finalidades do FNMA: Além das atividades tradicionais, o FNMA pode agora financiar projetos de prevenção, preparação e combate a incêndios florestais, bem como a recuperação de áreas degradadas.

    Impactos na Gestão de Desastres Climáticos

    Com a aprovação do Projeto de Lei 3469/24, a gestão de desastres climáticos no Brasil passa por uma transformação. Antes, a burocracia envolvida na liberação de recursos e contratação de pessoal dificultava uma resposta rápida e eficaz. Agora, com a possibilidade de repasses diretos e a contratação agilizada de brigadistas, estados e municípios poderão agir de forma mais proativa e eficiente.

    Eficiência na Resposta a Emergências

    Uma das maiores vantagens do projeto é a capacidade de resposta imediata a emergências. A possibilidade de contratar tripulações estrangeiras sem a necessidade de acordos bilaterais pré-estabelecidos permite que especialistas de outros países cheguem rapidamente ao local para auxiliar no combate a incêndios de grande porte.

    • Resposta Rápida: Reduz o tempo entre a ocorrência do desastre e o início das operações de combate.
    • Especialização: Acesso a conhecimentos e tecnologias internacionais que aprimoram as estratégias de combate a incêndios.
    • Recuperação Ágil: Recursos financeiros disponíveis de imediato para a reconstrução de infraestrutura afetada.

    Ampliação das Finalidades do Fundo Nacional do Meio Ambiente

    O FNMA, que já desempenha um papel crucial na proteção ambiental, verá suas finalidades ampliadas com a aprovação do projeto. Agora, além de financiar unidades de conservação e projetos de pesquisa, o fundo também poderá apoiar iniciativas de prevenção e combate a incêndios florestais, bem como a recuperação de áreas degradadas.

    • Prevenção e Combate: Financiamento de projetos que visam reduzir a incidência e o impacto dos incêndios florestais.
    • Recuperação de Áreas Degradadas: Recursos para a restauração de ecossistemas afetados por desastres ambientais.
    • Proteção da Fauna: Apoio a projetos que visam a proteção de animais afetados por incêndios e desastres climáticos.

    Transparência e Prestação de Contas

    Apesar das facilidades introduzidas pelo projeto, a transparência e a fiscalização continuam sendo pilares fundamentais. O uso dos recursos por parte dos estados e municípios será monitorado por órgãos de controle como os tribunais de contas e conselhos locais de meio ambiente. Além disso, as prestações de contas deverão ser divulgadas nos websites dos entes beneficiados, garantindo um controle rigoroso sobre a aplicação dos fundos.

    • Fiscalização: Órgãos de controle verificarão a correta utilização dos recursos.
    • Transparência: Divulgação pública das prestações de contas nos sites oficiais.
    • Devolução de Recursos: Caso sejam identificados erros ou má utilização dos recursos, os valores deverão ser devolvidos com atualização monetária.

    Críticas e Desafios

    Apesar dos avanços, o projeto também enfrentou críticas durante sua tramitação. Deputados da oposição argumentaram que a criação de novos fundos e a flexibilização das regras de contratação poderiam levar ao desperdício de dinheiro público e à falta de controle na utilização dos recursos. O relator do projeto, deputado Nilto Tatto, rebateu essas críticas destacando que os fundos já são contabilizados no orçamento da União e que mecanismos de fiscalização foram reforçados para garantir a correta aplicação dos recursos.

    Conclusão: Um Passo Importante para a Gestão de Crises Ambientais

    A aprovação do Projeto de Lei 3469/24 representa um avanço significativo na resposta às emergências ambientais no Brasil. Com a facilitação dos repasses diretos, a contratação ágil de brigadistas e tripulações estrangeiras, além da ampliação das finalidades do Fundo Nacional do Meio Ambiente, estados e municípios estarão mais bem equipados para enfrentar desastres climáticos e incêndios florestais de forma eficiente e transparente.

    Contudo, é essencial que a implementação dessas medidas seja acompanhada de rigorosos mecanismos de fiscalização para evitar o uso indevido dos recursos e garantir que os benefícios realmente alcancem as áreas mais afetadas.

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  • Alegrete e Sena Madureira recebem novos títulos de Capitais Nacionais

    Alegrete e Sena Madureira recebem novos títulos de Capitais Nacionais

    **Resumo da Notícia: Legislação Reconhece Alegrete e Sena Madureira como Capitais Nacionais**

    O presidente Lula sancionou sem vetos as Leis 15.128/25 e 15.129/25, que declararam Alegrete (RS) como Capital Nacional da Linguiça Tradicional Campeira e Sena Madureira (AC) como Capital Nacional da Castanha do Brasil. As leis, originadas dos deputados Afonso Motta e Gerlen Diniz, foram aprovadas pelo Congresso, destacando a valorização cultural e econômica dessas cidades.

  • Câmara aprova novas regras da Lei Aldir Blanc para repasses culturais

    Câmara aprova novas regras da Lei Aldir Blanc para repasses culturais

    Câmara Aprova Flexibilização nos Repasses da Lei Aldir Blanc: Impactos para o Setor Cultural

    A Câmara dos Deputados aprovou um projeto fundamental que altera os critérios de repasse da Lei Aldir Blanc, prorrogando prazos e introduzindo novos requisitos para estados e municípios. Essa medida busca garantir um apoio contínuo e descentralizado ao setor cultural brasileiro, especialmente frente aos desafios pós-pandemia.

    O que é a Lei Aldir Blanc?

    A Lei Aldir Blanc foi criada para oferecer suporte financeiro ao setor cultural durante a crise provocada pela pandemia de Covid-19. Com repasses anuais de R$ 3 bilhões por cinco anos (2023 a 2027), a lei tem sido uma ferramenta crucial para manter atividades culturais em funcionamento.

    Principais Alterações no Projeto de Lei 363/25

    O Projeto de Lei 363/25, aprovado na forma de substitutivo pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), introduz diversas mudanças significativas. Confira os principais pontos:

    • Flexibilização dos Prazos: Os repasses de R$ 15 bilhões poderão ser distribuídos em um período superior aos cinco anos iniciais, conforme a execução dos recursos pelos entes federativos.
    • Critérios de Execução: Municípios com até 500 mil habitantes devem executar pelo menos 50% dos recursos repassados anteriormente, enquanto os demais municípios, estados e o Distrito Federal mantêm a exigência de 60%.
    • Fundos de Cultura: A partir de 2027, estados e municípios precisarão ter um fundo de cultura específico para receber os recursos da Lei Aldir Blanc.
    • Benefícios Fiscais para o Audiovisual: A prorrogação dos benefícios fiscais do Recine até 31 de dezembro de 2029 e ajustes nos montantes de incentivos para projetos de audiovisual.

    Impactos para os Estados e Municípios

    Com as novas regras, os estados e municípios terão maior autonomia para planejar a aplicação dos recursos de forma plurianual, permitindo uma gestão mais eficiente e alinhada com as necessidades locais. A exigência de fundos de cultura visa assegurar que os recursos destinados à Lei Aldir Blanc sejam utilizados de maneira planejada e sustentável.

    Distribuição dos Recursos

    A distribuição dos recursos continuará sendo baseada na proporção populacional, utilizando dados atualizados no final de 2024. Esse critério busca garantir uma divisão mais justa e proporcional dos incentivos, refletindo a realidade demográfica de cada região.

    Repercussões e Reações

    A aprovação do projeto foi recebida de forma positiva por parte do governo e dos defensores da cultura, que veem a medida como essencial para a continuidade dos apoios. A deputada relatora, Jandira Feghali, destacou a importância de garantir a perenidade das políticas públicas de fomento à cultura.

    • Dep. José Guimarães (PT-CE): Ressaltou a descentralização dos recursos, garantindo que o apoio chegue até a base.
    • Dep. Hildo Rocha (MDB-MA): Enfatizou a continuidade dos recursos para manifestações culturais, especialmente em pequenos municípios.
    • Oposição: Alguns deputados criticaram a transformação da Lei Aldir Blanc em política permanente, argumentando que os recursos poderiam ser direcionados para outras áreas prioritárias.

    Benefícios Fiscais e o Setor Audiovisual

    Outra importante alteração é a prorrogação dos benefícios fiscais para o setor audiovisual. Com a extensão do Recine até 2029, espera-se um estímulo contínuo à produção cinematográfica, especialmente em cidades menores e do interior. Além disso, os montantes de incentivos serão reajustados, possibilitando um maior apoio financeiro aos projetos.

    Monitoramento e Metas

    A Agência Nacional do Cinema (Ancine) terá um papel estratégico na definição de metas e no acompanhamento dos benefícios fiscais, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma eficiente e alinhada com os objetivos culturais nacionais.

    Conclusão

    A aprovação do Projeto de Lei 363/25 representa um avanço significativo na sustentabilidade do apoio à cultura no Brasil. Ao flexibilizar critérios e prorrogar prazos, a medida assegura que os recursos da Lei Aldir Blanc continuem a ser uma ferramenta vital para o fortalecimento do setor cultural. Saiba mais sobre a Govsys, a empresa que leva sua Câmara de Vereadores para o futuro, trazendo ao processo legislativo tecnologias como inteligência artificial, assinatura eletrônica e aplicativo para celular. Clique aqui para conhecer mais.

  • Câmara aprova aumento de responsabilidade de empreiteiro para 10 anos

    Câmara aprova aumento de responsabilidade de empreiteiro para 10 anos

    Câmara dos Deputados Aprova Projeto que Amplia Responsabilidade de Empreiteiros por Defeitos em Obras para 10 Anos

    A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados acaba de dar um passo significativo na regulamentação do setor da construção civil ao aprovar um projeto de lei que amplia para até 10 anos a responsabilidade dos empreiteiros por defeitos estruturais em obras. Inspirada na legislação espanhola, a proposta visa esclarecer prazos, obrigações e exceções, proporcionando maior segurança tanto para os investidores quanto para os proprietários de imóveis.

    Principais Características do Projeto de Lei

    O projeto de lei aprovado traz uma série de mudanças importantes no que diz respeito à garantia pós-obra de imóveis e outras construções de grande porte, como pontes e barragens. Confira os principais pontos da proposta:

    Extensão da Responsabilidade para 10 Anos

    Atualmente, o Código Civil brasileiro prevê que a responsabilidade do empreiteiro por vícios ou defeitos na construção é de apenas cinco anos. Com a nova proposta, esse prazo será ampliado para dez anos, oferecendo uma proteção mais robusta aos proprietários. Esse período será contado a partir da expedição do auto de conclusão da obra pela autoridade competente, da entrega do imóvel ou da conclusão dos serviços, o que ocorrer primeiro.

    Responsabilidades Específicas do Empreiteiro

    Além da extensão do prazo geral de responsabilidade, o projeto detalha obrigações específicas do empreiteiro, incluindo:

    • Vícios ou defeitos estruturais: Responsabilidade por falhas na estrutura ou fundação que comprometam a estabilidade da obra por um período de dez anos.
    • Elementos construtivos e instalações: Defeitos que impossibilitem o uso da construção serão de responsabilidade do empreiteiro por cinco anos.
    • Acabamentos e componentes de terceiros: Defeitos que afetem o acabamento da obra e componentes fornecidos por terceiros estarão cobertos por dois anos.

    Medidas Adicionais de Garantia

    A proposta também estabelece outras medidas que visam fortalecer a garantia pós-obra:

    • Prescrição de direitos: Os prazos para o direito de reparação variam de um a dez anos, conforme o tipo de vício ou defeito construtivo.
    • Devolução ou substituição: O proprietário terá até um ano para solicitar a devolução do valor pago ou a substituição da obra em caso de falhas graves.
    • Indenização: O construtor deverá reparar o problema identificado ou indenizar o proprietário em valor equivalente.
    • Exceções: O empreiteiro não será responsabilizado por problemas decorrentes de falta de manutenção ou intervenções que alterem as características originais da obra.

    Inspiração na Legislação Espanhola

    O relator do projeto, deputado Toninho Wandscheer (PP-PR), destacou que a proposta incorpora princípios da legislação espanhola, visando tornar a responsabilidade dos empreiteiros mais clara e efetiva. Segundo ele, a regulamentação brasileira atualmente apresenta sobreposição de normas legais, o que gera confusão e dificulta a aplicação prática das leis.

    “O substitutivo, além de proteger os direitos dos cidadãos que investem suas economias na aquisição do imóvel, busca pacificar a matéria, explicitando os prazos e seus significados”, afirmou Wandscheer.

    Próximos Passos na Tramitação do Projeto

    Com a aprovação na Comissão de Desenvolvimento Urbano, o projeto agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) para uma análise conclusiva. Caso seja aprovado nesta comissão, o projeto seguirá para votação no plenário da Câmara e, posteriormente, no Senado Federal. Somente após essas etapas, a proposta poderá se tornar lei.

    Para acompanhar a tramitação de projetos de lei, acesse a página oficial da Câmara dos Deputados.

    Impactos da Aprovação do Projeto

    A ampliação da responsabilidade dos empreiteiros traz uma série de benefícios para diferentes stakeholders do setor da construção civil:

    • Proprietários de Imóveis: Maior segurança e garantia de que eventuais defeitos serão corrigidos sem custos adicionais.
    • Investidores: Redução de riscos ao investir em projetos de construção, aumentando a confiança no mercado imobiliário.
    • Empreiteiros: Apesar do aumento no período de responsabilidade, a clareza nas obrigações pode contribuir para práticas mais transparentes e de maior qualidade nas construções.
    • Setor Público: Facilita a fiscalização e a aplicação das leis, promovendo um ambiente de negócios mais justo e seguro.

    Considerações Finais

    A aprovação deste projeto de lei representa um avanço significativo na regulamentação da responsabilidade dos empreiteiros no Brasil. Com a extensão do prazo de responsabilidade para dez anos e a inclusão de medidas específicas de garantia, a proposta alinha-se às melhores práticas internacionais, promovendo maior confiança e segurança no setor da construção civil.

    Enquanto aguardamos a continuidade da tramitação do projeto, é fundamental que todos os envolvidos no setor estejam atentos às mudanças e se preparem para adaptar suas práticas conforme as novas regulamentações.

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  • Câmara aprova projeto para proteger crianças em grandes obras públicas

    Câmara aprova projeto para proteger crianças em grandes obras públicas

    Comissão da Câmara Aprova Projeto para Proteger Crianças e Adolescentes em Grandes Obras

    A proteção dos direitos de crianças e adolescentes ganha um novo fôlego na Câmara dos Deputados com a aprovação de um projeto inovador que visa prevenir e remediar violações em grandes obras. O Projeto de Lei 2193/24, apresentado pela deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) e relatado pelo deputado Allan Garcês (PP-MA), estabelece medidas rigorosas para combater a exploração sexual, o impacto socioambiental e o trabalho escravo em empreendimentos de grande porte.

    Principais Medidas do Projeto de Lei 2193/24

    O projeto aprovado pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família traz uma série de obrigações para os responsáveis por obras e serviços com valores superiores a R$ 200 milhões ou que causem grande impacto no território, independentemente do financiamento público. As principais medidas incluem:

    • Prevenção e Mitigação: Responsáveis pelas obras devem implementar estratégias para prevenir e mitigar quaisquer violações dos direitos de crianças e adolescentes.
    • Combate à Exploração Sexual: Programas específicos para identificar e combater a exploração sexual de menores nas áreas de influência das obras.
    • Impacto Socioambiental: Avaliação e monitoramento contínuo dos impactos socioambientais, garantindo que as comunidades locais não sofram consequências negativas.
    • Erradicação do Trabalho Escravo: Medidas rigorosas para identificar e eliminar qualquer forma de trabalho escravo ou forçado nas obras.

    Foco na Prevenção de Exploração Sexual e Trabalho Escravo

    Allan Garcês destacou a importância dessas medidas, ressaltando que áreas onde ocorrem grandes construções frequentemente se transformam em locais de vulnerabilidade para crianças e adolescentes. “Esses meninos e meninas podem ser vítimas de trabalho escravo, tráfico de pessoas, exploração sexual, corrupção de menores e tráfico de drogas”, afirmou. Portanto, é essencial que o projeto vá além do que já está estabelecido legalmente, ampliando significativamente a proteção oferecida.

    Além das medidas preventivas, o projeto também prevê sanções rigorosas para empresas que não cumprirem as obrigações. Entre as sanções estão multas pesadas, suspensão de atividades e até mesmo a interdição da obra em casos de violações graves.

    Impacto Socioambiental e Proteção Infantil

    As grandes obras, especialmente aquelas de grande porte, têm um impacto significativo nas comunidades locais e no meio ambiente. O Projeto de Lei 2193/24 reconhece essa realidade e propõe mecanismos para garantir que o desenvolvimento econômico não ocorra às custas dos direitos fundamentais das crianças e adolescentes.

    Como as Grandes Obras Afetam Áreas Vulneráveis

    Empreendimentos de grande escala frequentemente resultam em deslocamento de comunidades, alterações no ecossistema local e aumento de atividades econômicas informais, que podem facilitar a exploração de menores. A presença de trabalhadores migrantes e a necessidade de mão de obra barata podem criar um ambiente propício para práticas ilícitas.

    Responsabilidades das Empresas em Grandes Obras

    O projeto estabelece que as empresas responsáveis pelas obras devem adotar medidas de vigilância contínua, treinamento de funcionários, e implementação de canais de denúncia eficazes. Além disso, é obrigatório realizar avaliações de risco periódicas e adaptar as estratégias conforme necessário para garantir a proteção contínua dos menores envolvidos ou afetados pelas obras.

    Tramitação e Próximos Passos do Projeto

    Após a aprovação pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, o Projeto de Lei 2193/24 segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para uma análise conclusiva. Se aprovado, o próximo passo é a votação no plenário da Câmara e, posteriormente, no Senado Federal. Somente após essa tramitação completa, o projeto poderá se transformar em lei.

    O relator, deputado Allan Garcês, ressaltou que o projeto ainda precisa atender a algumas regulamentações, que serão definidas pelos poderes públicos. Entre os aspectos a serem considerados estão as obrigações jurídicas nacionais e internacionais relativas aos direitos humanos, as evidências científicas sobre fatores de risco e proteção, e os meios para garantir o cumprimento das medidas propostas, incluindo as sanções para o descumprimento.

    Possíveis Sanções e Regulamentações

    O projeto prevê a criação de um sistema de monitoramento rigoroso, com auditorias periódicas e inspeções in loco. Empresas que não cumprirem as diretrizes estabelecidas poderão enfrentar sanções severas, que incluem desde multas até a suspensão temporária de atividades. A regulamentação também deve considerar a participação de organizações da sociedade civil e instituições de proteção aos direitos das crianças e adolescentes, garantindo uma abordagem multidisciplinar e inclusiva na aplicação das medidas.

    Conclusão: Um Passo Importante para a Proteção Infantil em Grandes Obras

    A aprovação deste projeto pela comissão da Câmara representa um avanço significativo na proteção dos direitos das crianças e adolescentes em contextos de grandes empreendimentos. Ao focar na prevenção de abusos e na mitigação dos impactos socioambientais, a legislação busca criar um ambiente mais seguro e saudável para os menores, promovendo o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social das empresas.

    Para garantir uma tramitação bem-sucedida e a efetiva implementação das medidas propostas, é fundamental o apoio contínuo de toda a sociedade e dos representantes legislativos. A participação ativa da comunidade e a fiscalização rigorosa serão essenciais para o sucesso deste projeto.

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  • Câmara homenageia 65 anos de Brasília em sessão solene

    Câmara homenageia 65 anos de Brasília em sessão solene

    Parlamentares Celebram os 65 Anos de Brasília em Sessão Solene

    Em uma cerimônia repleta de emoção e significado, os parlamentares homenagearam os 65 anos de Brasília, destacando sua diversidade cultural e o sonho de desenvolvimento nacional que deu origem à capital brasileira. A sessão solene, realizada com grande entusiasmo, ressaltou o papel fundamental dos pioneiros que transformaram o barro vermelho em um símbolo de encontro e integração para todo o país.

    A Diversidade Cultural de Brasília

    Brasília, desde sua fundação, sempre foi um mosaico de culturas e influências de diversas partes do Brasil. Durante a sessão, os representantes destacaram como a cidade acolhe cidadãos de todo o território nacional e de diferentes origens, criando um ambiente único de convivência e troca cultural.

    Uma Cidade de Encontros e Integração

    Segundo a deputada Bia Kicis (PL-DF), Brasília é um espaço onde pessoas de diferentes estados e regiões se encontram, formando uma comunidade diversa e vibrante. “Brasília é uma cidade onde as pessoas se misturam, pessoas de diversos estados, diferentes capitais, cidades do interior, todos se encontram aqui, assim como os sotaques se misturam aqui”, afirmou a parlamentar.

    Origem Baseada em Sonhos de Desenvolvimento Nacional

    A construção de Brasília foi um marco na história do Brasil, representando um grande sonho de desenvolvimento e modernização. Durante a homenagem, os parlamentares ressaltaram os ideais visionários que nortearam a criação da capital, transformando-a em um centro administrativo e cultural.

    O Sonho de JK e os Pioneiros

    Deputada Bia Kicis também destacou a importância dos sonhos de Juscelino Kubitschek e outros idealizadores que imaginaram uma nova capital para o país. “Esta cidade nasceu de muitos sonhos, nasceu do sonho de JK, nasceu do sonho de Dom Bosco, dos sonhos de Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Israel Pinheiro, tantos sonhadores, e também tantas pessoas que puseram a mão na massa, que trabalharam juntas para construir esta cidade”, disse Kicis.

    Erika Kokay e a Transformação do Barro Vermelho

    A deputada Erika Kokay (PT-DF) ressaltou como Brasília foi moldada pelas forças de trabalho e pela diversidade de seus habitantes. “Brasília nasceu do sonho de muitos como parte de um projeto de desenvolvimento nacional. Vêm pessoas de todos os cantos do País para transformar o barro vermelho, característico da cidade, em capital da República”, explicou Kokay.

    Depoimentos dos Parlamentares

    Além das homenagens, os parlamentares compartilharam suas experiências pessoais e destacaram características que tornam Brasília uma cidade especial.

    Convivência e Experiências Pessoais

    O senador Izalci Lucas (PL-DF) contou sobre a decisão de sua família de permanecer em Brasília, mesmo tendo a opção de morar em outros lugares. Ele ressaltou aspectos únicos da cidade, como a convivência harmoniosa entre pedestres e motoristas e a visibilidade constante do céu no horizonte.

    Desafios e Conquistas

    Os líderes também abordaram os desafios enfrentados ao longo dos anos e as conquistas alcançadas. A construção de Brasília não foi apenas uma obra arquitetônica, mas também um esforço coletivo para criar um espaço que simbolizasse a união e o progresso do Brasil.

    Brasília: Um Símbolo de Encontro e Integração

    Brasília não é apenas a sede do governo federal, mas também um local onde diversas culturas se encontram e se integram. A diversidade da população é um dos principais destaques da cidade, refletindo a pluralidade do Brasil em sua essência.

    A Contribuição dos Cangambás

    A deputada Bia Kicis mencionou os cangambás, termo usado para se referir aos trabalhadores que construíram Brasília. “Minha homenagem aos pioneiros, aos candangos que construíram esta terra”, declarou Kicis, reconhecendo o esforço e a dedicação desses indivíduos na criação da capital.

    Reflexões sobre o Futuro de Brasília

    Comemorando 65 anos, Brasília reflete sobre seu passado glorioso e olha para o futuro com esperança e determinação. Os parlamentares enfatizaram a importância de preservar a história e promover o desenvolvimento sustentável para que a cidade continue sendo um símbolo de progresso e integração.

    Preservação do Patrimônio Histórico

    A preservação do patrimônio histórico de Brasília é crucial para manter viva a memória dos envolvidos em sua criação. Os debates durante a sessão solene incluíram a necessidade de conservar os monumentos e espaços históricos que representam a identidade da cidade.

    Desenvolvimento Sustentável

    Os representantes também discutiram planos para garantir que Brasília continue a se desenvolver de maneira sustentável, respeitando o meio ambiente e atendendo às necessidades de sua crescente população. A implementação de tecnologias inovadoras e práticas de urbanismo sustentável foi mencionada como parte das estratégias futuras.

    Conclusão

    Os 65 anos de Brasília são comemorados não apenas como um marco temporal, mas como um testemunho da visão, esforço e diversidade que moldaram a capital brasileira. A sessão solene foi uma celebração da história e um compromisso com o futuro, destacando a importância de Brasília como um símbolo de encontro, integração e desenvolvimento nacional.

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  • Câmara aprova projeto que amplia incentivos fiscais em Guajará-Mirim

    Câmara aprova projeto que amplia incentivos fiscais em Guajará-Mirim

    Comissão da Câmara Amplia Incentivos Fiscais na Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim

    A recente aprovação do Projeto de Lei 6498/19 pela Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados representa um marco significativo para o desenvolvimento econômico de Guajará-Mirim, em Rondônia. Com a ampliação dos incentivos fiscais, a iniciativa busca fomentar a industrialização de produtos de origem animal e bens de informática, fortalecendo a economia regional.

    O que é a Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim?

    A Área de Livre Comércio (ALC) de Guajará-Mirim foi criada com o objetivo de promover o desenvolvimento das cidades de fronteiras internacionais localizadas na Região Norte do Brasil. Situada na fronteira com Guayaramerín, na Bolívia, a ALC oferece isenção de Imposto de Importação e de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para uma variedade de atividades econômicas.

    Principais Mudanças com o PL 6498/19

    O Projeto de Lei 6498/19 aprova a inclusão de novas atividades na lista de beneficiadas com isenção fiscal na ALC de Guajará-Mirim. As principais alterações são:

    • Industrialização de Matérias-Primas de Origem Animal: Agora, atividades relacionadas à transformação de produtos animais passam a contar com incentivos fiscais, estimulando a cadeia produtiva local.
    • Bens de Informática: A inclusão de bens finais de informática, como computadores, revoga dispositivos da Lei 8.210/91, que anteriormente proibiam tais concessões, permitindo assim o desenvolvimento do setor tecnológico na região.

    Impactos Esperados no Desenvolvimento Regional

    Com a expansão dos incentivos fiscais, espera-se um aumento significativo na industrialização local, agregando valor aos produtos oriundos das matérias-primas regionais. Além disso, a inclusão do setor de informática pode atrair novas empresas e investimentos tecnológicos, diversificando a economia de Guajará-Mirim.

    Agregação de Valor aos Produtos Locais

    O relator do projeto, deputado Gilson Daniel (Pode-ES), destacou a importância de não excluir a fauna local e os produtos de informática do rol de atividades beneficiadas. Segundo ele, isso assegura que a ALC cumpra seu propósito de promover a agregação de valor, transformando matérias-primas em produtos finais de maior valor agregado.

    Desenvolvimento Tecnológico

    A revogação da Lei 8.210/91 permite que o setor de informática cresça na região, promovendo a inovação e tecnologia. Este movimento pode atrair startups e empresas de tecnologia, gerando empregos qualificados e incentivando a formação de mão de obra especializada.

    Próximos Passos para a Aprovação do PL

    Após a aprovação na Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, o PL 6498/19 seguirá para as comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), onde será analisado em caráter conclusivo. Para se tornar lei, o projeto deve ser aprovado pelas duas Casas Legislativas: Câmara dos Deputados e Senado Federal.

    Benefícios da Ampliação dos Incentivos Fiscais

    • Fomento à Economia Local: A isenção de impostos reduz os custos operacionais para empresas, incentivando a expansão de negócios locais.
    • Atração de Investimentos: Com um ambiente fiscal mais favorável, a região torna-se mais atrativa para investidores nacionais e internacionais.
    • Geração de Empregos: O aumento da atividade industrial e tecnológica cria novas oportunidades de trabalho, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida na região.
    • Desenvolvimento Sustentável: A valorização das matérias-primas locais promove práticas sustentáveis e o uso responsável dos recursos naturais.

    Desafios e Considerações Finais

    Embora a aprovação do PL 6498/19 seja um passo positivo para o desenvolvimento de Guajará-Mirim, é essencial acompanhar a implementação das medidas previstas para garantir que os benefícios sejam efetivamente alcançados. A colaboração entre governo, setor privado e sociedade civil será fundamental para o sucesso das iniciativas propostas.

    Monitoramento e Avaliação

    Para assegurar a eficácia das políticas implementadas, será necessário um monitoramento contínuo das atividades beneficiadas, além de avaliações periódicas que permitam ajustes e melhorias nas estratégias adotadas.

    Engajamento da Comunidade

    A participação ativa da comunidade local é crucial. Empresas, trabalhadores e cidadãos devem estar envolvidos no processo de desenvolvimento, contribuindo com sugestões e feedbacks que possam aprimorar as ações em curso.

    Conclusão

    A aprovação do Projeto de Lei 6498/19 pela Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados marca um avanço significativo para a Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim. Com a ampliação dos incentivos fiscais para a industrialização de produtos de origem animal e bens de informática, a iniciativa tem o potencial de impulsionar a economia regional, atrair investimentos e promover o desenvolvimento sustentável. A continuidade do processo legislativo nas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania será crucial para a concretização dessas melhorias.

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  • PL 3469 propõe ações emergenciais contra incêndios e desastres climáticos

    PL 3469 propõe ações emergenciais contra incêndios e desastres climáticos

    PL 3469/24: Medidas Emergenciais para Combate a Incêndios Florestais e Eventos Climáticos Extremos

    Em meio a um cenário de intensos incêndios florestais e eventos climáticos extremos que têm devastado diversas regiões do Brasil, surge o Projeto de Lei 3469/24. Proposto pelo deputado José Guimarães (PT-CE), o PL visa implementar medidas emergenciais para mitigar os impactos dessas calamidades, proteger áreas ambientais degradadas e agilizar repasses financeiros para estados e municípios afetados. Neste artigo, analisaremos as principais disposições do PL 3469/24, suas implicações ambientais e financeiras, bem como o debate que envolveu sua aprovação na Câmara dos Deputados.

    Principais Medidas do PL 3469/24

    O PL 3469/24 congrega diversas medidas provisórias que buscam fortalecer a capacidade do governo federal, estadual e municipal no combate a incêndios florestais e na resposta a eventos climáticos extremos. Entre as principais medidas, destacam-se:

    • Contratação de Tripulações Estrangeiras: Inspirado na MP 1240/24, o PL facilita a contratação de tripulações estrangeiras especializadas em combate a incêndios, permitindo uma resposta mais eficiente e rápida a emergências.
    • Aceleração de Repasses Financeiros: Modificando a Lei 7.797/89, o projeto dispensa a necessidade de convênios formais para repasses diretos de recursos financeiros a estados e municípios, desde que haja aprovação de um plano operativo de prevenção e combate a incêndios.
    • Proteção de Vegetações Degradadas: O PL mantém o grau de proteção original de vegetações nativas que sofreram degradação por incêndios ou outras formas não autorizadas de degradação florestal, evitando a regularização administrativa ou judicial dessas áreas.
    • Fundo Nacional do Meio Ambiente: Autoriza a União a participar de um fundo destinado à recuperação de áreas afetadas por eventos climáticos extremos, facilitando investimentos diretos em projetos de proteção ambiental.

    Implicações Ambientais e Financeiras

    A alteração da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (Lei 14.944/24) para manter a proteção de vegetações degradadas é uma das medidas mais discutidas do PL 3469/24. Conforme a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, essa alteração é crucial para garantir a conservação da biodiversidade, o estoque de carbono e a manutenção dos regimes hídricos nas áreas afetadas.

    Além disso, a flexibilização dos repasses financeiros sem a exigência de convênios pode permitir uma resposta mais ágil das administrações locais, que muitas vezes enfrentam dificuldades burocráticas para acessar fundos destinados ao combate a desastres. No entanto, críticos do projeto, como o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), argumentam que a dispensa de licitação e a centralização de recursos no governo federal podem comprometer a transparência e a eficiência dos investimentos.

    Apoio e Críticas no Plenário

    Durante a discussão em plenário, o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) elogiou o PL por trazer ações concretas para socorrer estados e municípios em meio a crises climáticas. Bohn Gass (PT-RS) ressaltou que as medidas propostas agilizam o combate aos incêndios, reduzindo os impactos negativos sobre o meio ambiente e as comunidades afetadas.

    Por outro lado, deputados como Carlos Jordy e Ricardo Salles (Novo-SP) expressaram preocupações quanto à possibilidade de desvio de recursos e à centralização do poder, respectivamente. Enquanto isso, a deputada Célia Xakriabá (PSOL-MG) enfatizou a importância da contratação de aeronaves e tripulações estrangeiras para combater fogos subterrâneos, uma causa frequente de queima descontrolada.

    Aspectos Legais e de Proteção Ambiental

    O PL 3469/24 também modifica a Lei 14.944/24 para assegurar que áreas de vegetação nativa primária ou secundária que sofreram degradação não possam ser regularizadas de maneira que comprometam sua função ambiental. Essa medida é fundamental para evitar a exploração indiscriminada dessas áreas, preservando sua biodiversidade e capacidade de armazenar carbono.

    Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, ressaltou que a manutenção do grau de proteção anterior é essencial para a conservação dos ecossistemas e para a mitigação das mudanças climáticas. A oposição, entretanto, busca votar esse trecho separadamente, tentando derrubar a regra proposta no PL.

    Agilidade nos Repasses Financeiros

    Outro ponto central do PL 3469/24 é a agilização dos repasses financeiros do Fundo Nacional do Meio Ambiente para estados e municípios. Atualmente, esses repasses dependem de convênios ou acordos formais, o que muitas vezes retrasa a alocação de recursos em situações de emergência.

    Com a alteração proposta, os recursos poderão ser transferidos diretamente, desde que haja um plano operativo aprovado para prevenção e combate a incêndios. Isso inclui financiamento para projetos de proteção e manejo ético de animais, contribuindo para a redução da população de animais abandonados e minimizando impactos ambientais negativos.

    Impacto na Gestão Municipal

    A flexibilização dos repasses representa uma vantagem significativa para as administrações locais, que poderão destinar recursos de forma mais rápida e eficiente. Deputados como Sâmia Bomfim (PSOL-SP) defendem que esse fundo é crucial para investimentos diretos e imediatos em estados e municípios, onde as respostas céleres são frequentemente necessárias.

    Debate e Tramitação do Projeto

    A tramitação do PL 3469/24 na Câmara dos Deputados culminou na conclusão da discussão e na votação do projeto, que foi, no entanto, adiada para uma etapa futura. A proposta ainda enfrenta desafios para sua aprovação final, especialmente devido às divergências entre os deputados quanto às alterações ambientais e às questões financeiras.

    Para acompanhar a tramitação e expressar sua opinião sobre o PL 3469/24, os cidadãos podem acessar a página oficial da Câmara dos Deputados.

    Conclusão

    O PL 3469/24 representa um esforço legislativo significativo para enfrentar os desafios impostos pelos incêndios florestais e eventos climáticos extremos no Brasil. Com medidas que visam agilizar a resposta a emergências ambientais e proteger áreas degradas, o projeto busca fortalecer a resiliência das comunidades e a conservação dos ecossistemas. No entanto, a aprovação final depende de um consenso que equilibre eficiência financeira e rigor ambiental.

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  • Seca compromete safra de 2025 em Irecê e mobiliza audiência pública

    Seca compromete safra de 2025 em Irecê e mobiliza audiência pública

    Seca Severíssima em Irecê (BA) Compromete Safra de 2025: Câmara Debate Soluções Urgentes

    A região de Irecê, na Bahia, enfrenta uma das piores crises hídricas dos últimos anos. A seca severa tem causado impactos devastadores na agricultura e na pecuária, ameaçando a produção de 2025 e afetando diretamente a economia local. Em resposta a essa situação alarmante, a Câmara dos Deputados promoveu uma audiência pública para discutir medidas emergenciais e mitigar os efeitos socioeconômicos da crise hídrica.

    Impactos da Seca na Região de Irecê

    A estiagem prolongada em Irecê tem sido o principal fator comprometedor das atividades agrícolas e pecuárias. Segundo o presidente da Comissão de Prevenção e Auxílio a Desastres e Calamidades Naturais da Câmara, deputado Leo Prates (PDT-BA), a safra de 2025 está “praticamente perdida” devido à falta de chuvas.

    Consequências para a Agricultura

    As culturas de sequeiro, que dependem exclusivamente das chuvas, têm sofrido perdas significativas. O plantio de milho e feijão, essenciais para a alimentação e a economia local, está comprometido em diversas regiões produtoras. Além disso, a agricultura irrigada não está isenta dos impactos, pois a recarga insuficiente dos poços artesianos está ameaçando a qualidade e o volume das colheitas.

    • Milho e Feijão: Redução no plantio devido à escassez de água.
    • Agricultura Irrigada: Queda na recarga dos poços artesianos, afetando a produção.

    Impactos na Pecuária

    A produção de leite informal diminuiu mais de 50%, conforme dados da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faeb). Outros setores, como apicultura, café, banana e caju, também enfrentam perdas significativas, colocando em risco o sustento de muitos agricultores e pecuaristas da região.

    • Produção de Leite: Queda de mais de 50% na produção informal.
    • Apicultura: Redução na produção de mel devido à escassez de água.
    • Café, Banana e Caju: Perdas consideráveis nas colheitas.

    Ação da Câmara dos Deputados

    Diante da gravidade da situação, a Comissão de Prevenção e Auxílio a Desastres e Calamidades Naturais da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública no Parque de Exposições de Irecê, com o objetivo de debater formas de mitigar os efeitos da seca e encontrar soluções urgentes para a crise.

    Debates e Propostas

    Durante a audiência, foram discutidas diversas medidas para enfrentar a crise hídrica, incluindo:

    • Implementação de Tecnologias de Irrigação: Uso de tecnologias mais eficientes para o uso da água na agricultura.
    • Programas de Assistência aos Produtores: Apoio financeiro e técnico para agricultores e pecuaristas afetados.
    • Conservação de Recursos Hídricos: Iniciativas para a preservação e recarga de aquíferos.

    Declarações de Autoridades

    O deputado Leo Prates enfatizou a necessidade de ações imediatas para evitar a deterioração ainda maior da situação. “A situação exige medidas urgentes, enquanto os produtores buscam alternativas para enfrentar uma das piores crises hídricas dos últimos anos”, afirmou.

    Dados e Estatísticas da Crise Hídrica

    Os números apresentam a gravidade da seca na região:

    • Produção de Leite: Redução de mais de 50%
    • Agricultura: Comprometimento do plantio de milho e feijão em várias áreas produtoras
    • Setores Atingidos: Apicultura, café, banana e caju também registrados com perdas significativas

    Medidas Urgentes para Mitigação da Crise

    Para enfrentar a crise, diversas estratégias estão sendo consideradas:

    1. Distribuição de Água: Implementação de sistemas de distribuição de água para as áreas mais afetadas.
    2. Educação e Capacitação: Programas de capacitação para agricultores sobre técnicas de manejo sustentável da água.
    3. Incentivos Governamentais: Concessão de subsídios e incentivos fiscais para incentivar práticas agrícolas sustentáveis.

    Desafios Futuros

    A crise hídrica em Irecê (BA) não é apenas um problema imediato, mas também um alerta para futuras secas e mudanças climáticas que podem afetar outras regiões. A falta de planejamento e infraestrutura adequada para enfrentar essas situações pode resultar em danos ainda maiores no futuro.

    • Planejamento Climático: Necessidade de políticas públicas eficazes para adaptação às mudanças climáticas.
    • Infraestrutura Hídrica Sustentável: Construção e manutenção de reservatórios e sistemas de irrigação eficientes.
    • Engajamento Comunitário: Envolvimento das comunidades locais na implementação de soluções sustentáveis.

    Conclusão

    A seca severa em Irecê (BA) exemplifica a vulnerabilidade das regiões dependentes da agricultura e da pecuária frente às mudanças climáticas. A atuação rápida e coordenada da Câmara dos Deputados é essencial para mitigar os impactos socioeconômicos desta crise hídrica. A busca por soluções sustentáveis e o apoio aos produtores locais são passos cruciais para garantir a sobrevivência e a prosperidade da comunidade afetada.

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